Oculta aos olhos do mundo profano, mas viva nas entrelinhas do espírito desperto, existe uma Irmandade silenciosa — feita não de carne e osso, mas de consciência, de chama e de sabedoria eterna. É chamada de Fraternidade Branca, não por cor de pele ou roupa, mas pela Luz branca, síntese de todas as cores, que irradia de seus propósitos sublimes.

Esta Fraternidade é composta pelos Mestres Ascensionados, seres que, após incontáveis encarnações, transcenderam a roda do karma e alcançaram o estado de iluminação plena. São guias da humanidade, operando nos bastidores do plano astral e espiritual, instruindo os que se abrem à Luz.

Entre eles, reconhecem-se nomes que atravessam as lendas e os véus das religiões: Mestre Saint Germain, o alquimista das eras; El Morya, senhor da vontade divina; Kuthumi, portador do amor-sabedoria; Serapis Bey, mestre da ascensão; e tantos outros cujos nomes verdadeiros só são sussurrados em silêncio ritual.

A missão da Fraternidade é guiar a Terra em seu ciclo de evolução espiritual. Não interferem com imposição, mas oferecem sinais, símbolos e vibrações — àqueles com olhos para ver e ouvidos para ouvir. Suas instruções ecoam nos sonhos, nos textos antigos, nos encontros sincronizados. Um simples sopro de intuição pode ser o chamado de um Mestre.

Aquele que busca a senda iniciática, cedo ou tarde, será tocado pela presença sutil da Fraternidade. Ela conduz o discípulo ao trabalho interior: transmutar o ego, despertar o Eu Superior, e servir à humanidade com compaixão e consciência. Esse é o verdadeiro caminho oculto — não a fuga do mundo, mas a iluminação dele desde dentro.

Seu templo não está no mundo físico, mas no coração desperto. E sua entrada não se dá com senhas ou convites — mas com vibração, pureza de intenção e entrega ao caminho da Luz.

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